Talvez por isso, saber como funciona um computador, saber configurar ou manter em funcionamento um parque de máquinas, mesmo saber programá-las, é útil, mas fica muito longe de contribuir para responder aos desafios que nos são colocados.
No mundo de hoje, as competências digitais não são simples competências para programar, ou para lidar com as tecnologias. São competências para pensar e planear para um mundo digital, para analisar problemas e formular soluções que possam ser executadas automaticamente por uma máquina de processamento de informação.
Ao desafios de lidar com as tecnologias, soma-se agora a necessidade de compreender como funciona o mundo global, a economia do conhecimento, as redes, a propagação de ideias, o contágio, a influência, e as decisões que afectam as nossas vidas.
Ao desafios de lidar com as tecnologias, soma-se agora a necessidade de compreender como funciona o mundo global, a economia do conhecimento, as redes, a propagação de ideias, o contágio, a influência, e as decisões que afectam as nossas vidas.
Neste mundo de dados, saber onde os encontrar, saber extrair informação, saber formular questões baseadas em dados, saber obter as respostas, são competências essenciais em todas as áreas científicas, e nomeadamente nas ciências sociais e humanas, aquelas que estudam os nossos comportamentos individuais e colectivos.
Estamos a falar de Ciência de Dados, uma área que está a crescer em todo o mundo e também em Portugal, onde já são várias as Universidades que oferecem Licenciaturas e Mestrados, e uma área apetecível, para o bem e para o mal... todos nos lembramos da utilização de dados das redes sociais para interferir em eleições, do crédito social dos chineses, ou da ameaça de monitorização do pensamento de cada um...
De qualquer modo, como sempre na vida, a ignorância é o maior perigo...
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